Polícia Militar Ambiental resgata tamanduá mirim em Sandovalina e o reintegra à natureza

postado por Cícero 20/08/2025 0 comentário(s) COTIDIANO,

Uma equipe da Polícia Ambiental foi acionada para comparecer até uma residência no centro de Sandovalina/SP, para atender à solicitação de moradores que informaram haver um animal silvestre no endereço citado, onde foi localizado um Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), espécie nativa da fauna brasileira, pertencente à família Myrmecophagidae.

Tratava-se de um animal adulto, macho e estava na lateral da residência que apresentava boas condições físicas e sanitárias, sem lesões aparentes.

Considerando tratar-se de espécie silvestre de hábitos arborícolas e alimentando-se principalmente de formigas e cupins, verificou-se que a permanência no ambiente urbano representava risco tanto à integridade do animal quanto à segurança da população local.

Diante disso, foi realizada a captura técnica e segura, minimizando o estresse do espécime. Na sequência, procedeu-se à soltura imediata em área de reserva com vegetação nativa preservada, localizada na zona rural do mesmo município, local compatível com as necessidades ecológicas da espécie. O Tamanduá-mirim é um animal arborícola e pode ter até 105 centímetros de comprimento. É reconhecido principalmente por um padrão de pelagem que faz com que pareça que ele usa um colete preto, apesar de que essa coloração pode variar, com indivíduos totalmente pretos ou marrons. Possui longas garras nas patas anteriores, e caminha apoiando o peso sobre os pulsos dos membros anteriores. Pode ser encontrado em muitos ambientes, desde florestas até savanas, mas é predominantemente florestal, sendo encontrado com frequência em bordas de florestas, preferindo forragear nesses ambientes. São animais solitários, de hábitos que podem ser tanto diurnos quanto noturnos e se alimentam preferencialmente de formigas e cupins, preferindo as castas reprodutivas de formigas, e não soldados. Seus predadores incluem felinos de grande e médio porte, como a onça-pintada, a suçuarana e a jaguatirica. Os filhotes são carregados nas costas da mãe, até que se tornem independentes, mas ocasionalmente podem ser deixados em "ninhos".

 

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