Com o objetivo de fortalecer as parcerias e discutir estratégias de prevenção e atuação integrada antes, durante e depois do período de chuvas intensas, a Energisa Sul-Sudeste sediou nesta terça-feira (9) o “Seminário Regional de Atuação Preventiva em Eventos Climáticos Severos”. De olho nas condições climáticas, bem como nos impactos decorrentes de temporais, onda de calor, queimadas e outros cenários adversos, a iniciativa reuniu representantes da concessionária de energia elétrica, Defesa Civil, prefeituras e Câmaras Municipais da região, Polícias Ambiental, Militar, Corpo de Bombeiros, companhia de abastecimento de água e outros órgãos.
Nesta terceira edição, na lista dos palestrantes estava Marcelo Machado Leão, CEO da Arbolink, uma plataforma de monitoramento de vegetação, desenvolvida com o propósito de melhorar a gestão da arborização urbana por meio de tecnologias digitais.
“A gestão das árvores em equilíbrio com a distribuição de energia é um problema que assola muitas cidades brasileiras. Esse seminário é uma iniciativa importante pois reúne os atores envolvidos nessa temática com o foco de adotar medidas que permitam às cidades zelarem pela sombra das árvores, imprescindíveis para o clima, e a luz proveniente da distribuição de energia elétrica no mesmo ambiente, com segurança”, resume.
Presente desde a primeira edição do seminário, a meteorologista e especialista em Clima do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), Ana Paula Paes, trouxe um panorama das previsões climáticas para os últimos meses do ano, contribuindo para um direcionamento das ações preventivas, principalmente nas regiões onde a Energisa atua.
“A tendência é de chuvas abaixo da média nos próximos meses, mas não significa que não teremos chuvas intensas, que possam causar impactos às comunidades. Por outro lado, as temperaturas devem ficar acima da média e esse cenário chama a atenção para os riscos de queimadas, que também têm impacto direto na rotina das pessoas e até na distribuição da energia elétrica”, alerta.
Para o gerente de Operação da Energisa Sul-Sudeste, Anderson Rabelo Rosa, reforçou a importância das parcerias para atuação integrada em qualquer condição climática. “A Energisa tem um plano operacional de contingência, um plano de manutenção da rede, organização de células de atuação preventiva com o foco de preparar as nossas equipes para uma resposta rápida em campo nos eventos climáticos severos, no que diz respeito à recomposição do sistema elétrico. Mas, essa integração com os órgãos públicos é de suma importância e a cada ano o seminário tem fortalecido essas parcerias, que tornam o dia a dia operacional muito mais dinâmico, com resultados positivos para continuarmos mitigando os impactos, sob o compromisso de distribuir energia elétrica com qualidade e segurança para toda a comunidade”.
E por falar em compromisso, como próximos passos dessa integração, Energisa e Defesa Civil anunciaram a realização de um dril (simulação) de contingência, visando alinhar de forma prática os procedimentos operacionais e técnicos em eventos climáticos severos.
“A cada ano temos percebido o fortalecimento dessa parceria entre Energisa, Defesas Civis e demais órgãos de segurança. Em breve teremos o projeto piloto de simulado, algo inovador aqui para a Defesa Civil da região, e que com certeza deve potencializar a atuação das agências de respostas frente aos eventos climáticos severos, sem visando o bem comum da população”, finaliza Renato Gouvea, coordenador regional adjunto de Proteção e Defesa Civil.
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